Job Search continua intensa, e como se já não tivesse difícil fazer as entrevistas em ingles, arrumei uma em espanhol para a próxima semana. Só rindo mesmo...
Para esse post de MENGAO CAMPEAO eu repito as palavras do excelente post de Arthur Muhlenberg no site http://flamengonet.blogspot.com/.
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A corrida no calçadão da praia logo cedo, já dava o clima de decisão. Eram 4, 5, 6 flamenguistas para cada pobre alma botafoguense. Na expressão de cada um percebia-se a distância infinita que separam essas duas instituições nos dias de hoje. O botafoguense é aquele sujeito que passa o ano inteiro sem falar de futebol, calado, sem muita opinião, mas basta o time da estrela solitária chegar a uma decisão, que eles tiram as suas velhas e surradas camisas do armário, e ameaçam desfilar com elas pelas ruas, ainda que meio tímidos, sem confiança. No máximo contam uma história ou outra de um passado que eles nunca mais foram capazes de reeditar. São incapazes de uma gracinha, uma brincadeira, um grito sequer ao ver um adversário passar. Adoram reclamar do juiz, sempre o culpado pela quase-vitória, pelo quase-título...
Já o rubro-negro, é diferente, a gente sabe. O nosso orgulho é gigante, já nasce com a gente e não cabe em nós mesmos. Nossa confiança infinita. Somos considerados até abusados, prepotentes. Fazer o quê? O rubro-negro ao vestir o Manto cresce além de si próprio, torna-se parte da Nação, e em se tratando de Taça Guanabara então, aí ninguém segura.
No Maracanã a proporção era a mesma da praia, mais cedo: 4 pra 1 no barato. Jogo duro, disputado. O Mengão começa melhor, tem algumas chances de gol, mas logo o Botafogo logo equilibra o jogo. Cuca, bom técnico que é, percebendo o Flamengo sem centroavante e com dois cabeças de área, avança a marcação do meio-campo, e dificulta a nossa saída de bola. Ainda assim, as melhores chances do primeiro tempo são nossas, mas numa jogada individual meio que sem jeito, Wellington Paulista abre o marcador pros alvinegros.
Incontinenti, a torcida do Flamengo levanta. Canta, grita, como se o Flamengo é que tivesse marcado. Nessas horas ela faz a diferença. E Taça Guanabara é a nossa especialidade.
O jogo segue bom, com muitas alternativas, mas fica claro que o Flamengo precisa mudar algumas peças, e o mago Joel, mais uma vez, não nos deixa na mão. Vem o segundo tempo e o Mengão vem de Obina e Kléberson, e pressionando o Botafogo de todo jeito. Kléberson leva franca vantagem pela esquerda, Souza, Obina e Leonardo Moura chegam com perigo ao gol do catimbeiro goleiro uruguaio-botafoguense. A essa altura o gol é apenas uma questão de tempo. E ele vem num pênalti claríssimo sofrido pelo gigante Fábio Luciano, num lance em que o argentino Ferrero quase lhe tirou a camisa (parece que sua mãe em Buenos Aires estava louca por uma camisa do Mengão!). Íbson marca e decreta aquilo que a gente já sabia desde de manhã cedo: aquele jogo era nosso. Vêm as expulsões de Souza e Zé Carlos, e o Flamengo segue em cima, mas agora o jogo é lá e cá.. Alguns descuidos na marcação e o Botafogo também leva perigo. Vem a expulsão de Lúcio Flávio, e poderia ter tido a de Ferrero também, após uma falta criminosa em cima do Christian, que o juiz nada deu. Na seqüência, Léo Moura recebe passe de Kléberson, que havia recebido lançamento magistral de Angelim, come pro meio e toca pra Diego Tardelli. Este, já dentro da área e sem pressa, dá aquela roladinha típica de salão, e mete um toque preciso, milimétrico, meio que de cobertura mas saindo do goleiro e que vai morrer manso no fundo da rede da cachorrada. Mengão 2 a 1, de virada, carnaval na arquibancada.
Jogão de bola, decisão como há muito tempo a gente não via, e que termina da maneira mais dramática possível: aos 49 e meio da segunda etapa, a bola , rubro-negra como todos nós, bate caprichosamente na trave de Bruno , deixando ao juiz a única alternativa que lhe cabia àquela altura: encerrar o jogo e entregar mais uma Taça Guanabara pra nossa coleção.
Melhor que o jogo, só mesmo o choro botafoguense , e a declarações patéticas dos dirigentes alvinegros que como eu disse antes, só se encontram nas derrotas, só são felizes no sofrimento. A cachorrada chora, e o Mengão comemora. É a lei da vida.
Não deixou de ser um ensaio pra Libertadores, afinal, mostramos pra pelo menos um argentino e um uruguaio, quem manda aqui na Cidade Maravilhosa.
Resta agora, a América....
Não ganha nada
Time de chorão
Eu sou Flamengo
Campeão do Mundo
PentaCampeão
Já o rubro-negro, é diferente, a gente sabe. O nosso orgulho é gigante, já nasce com a gente e não cabe em nós mesmos. Nossa confiança infinita. Somos considerados até abusados, prepotentes. Fazer o quê? O rubro-negro ao vestir o Manto cresce além de si próprio, torna-se parte da Nação, e em se tratando de Taça Guanabara então, aí ninguém segura.
No Maracanã a proporção era a mesma da praia, mais cedo: 4 pra 1 no barato. Jogo duro, disputado. O Mengão começa melhor, tem algumas chances de gol, mas logo o Botafogo logo equilibra o jogo. Cuca, bom técnico que é, percebendo o Flamengo sem centroavante e com dois cabeças de área, avança a marcação do meio-campo, e dificulta a nossa saída de bola. Ainda assim, as melhores chances do primeiro tempo são nossas, mas numa jogada individual meio que sem jeito, Wellington Paulista abre o marcador pros alvinegros.
Incontinenti, a torcida do Flamengo levanta. Canta, grita, como se o Flamengo é que tivesse marcado. Nessas horas ela faz a diferença. E Taça Guanabara é a nossa especialidade.
O jogo segue bom, com muitas alternativas, mas fica claro que o Flamengo precisa mudar algumas peças, e o mago Joel, mais uma vez, não nos deixa na mão. Vem o segundo tempo e o Mengão vem de Obina e Kléberson, e pressionando o Botafogo de todo jeito. Kléberson leva franca vantagem pela esquerda, Souza, Obina e Leonardo Moura chegam com perigo ao gol do catimbeiro goleiro uruguaio-botafoguense. A essa altura o gol é apenas uma questão de tempo. E ele vem num pênalti claríssimo sofrido pelo gigante Fábio Luciano, num lance em que o argentino Ferrero quase lhe tirou a camisa (parece que sua mãe em Buenos Aires estava louca por uma camisa do Mengão!). Íbson marca e decreta aquilo que a gente já sabia desde de manhã cedo: aquele jogo era nosso. Vêm as expulsões de Souza e Zé Carlos, e o Flamengo segue em cima, mas agora o jogo é lá e cá.. Alguns descuidos na marcação e o Botafogo também leva perigo. Vem a expulsão de Lúcio Flávio, e poderia ter tido a de Ferrero também, após uma falta criminosa em cima do Christian, que o juiz nada deu. Na seqüência, Léo Moura recebe passe de Kléberson, que havia recebido lançamento magistral de Angelim, come pro meio e toca pra Diego Tardelli. Este, já dentro da área e sem pressa, dá aquela roladinha típica de salão, e mete um toque preciso, milimétrico, meio que de cobertura mas saindo do goleiro e que vai morrer manso no fundo da rede da cachorrada. Mengão 2 a 1, de virada, carnaval na arquibancada.
Jogão de bola, decisão como há muito tempo a gente não via, e que termina da maneira mais dramática possível: aos 49 e meio da segunda etapa, a bola , rubro-negra como todos nós, bate caprichosamente na trave de Bruno , deixando ao juiz a única alternativa que lhe cabia àquela altura: encerrar o jogo e entregar mais uma Taça Guanabara pra nossa coleção.
Melhor que o jogo, só mesmo o choro botafoguense , e a declarações patéticas dos dirigentes alvinegros que como eu disse antes, só se encontram nas derrotas, só são felizes no sofrimento. A cachorrada chora, e o Mengão comemora. É a lei da vida.
Não deixou de ser um ensaio pra Libertadores, afinal, mostramos pra pelo menos um argentino e um uruguaio, quem manda aqui na Cidade Maravilhosa.
Resta agora, a América....
Não ganha nada
Time de chorão
Eu sou Flamengo
Campeão do Mundo
PentaCampeão
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